26 de nov. de 2011

UTIL 20 | Edição Especial de Fim de Ano

EDITORIAL
NÃO, palavra de ordem
Chegamos ao final do ano. A cidade ganha novas cores. O Rio de Janeiro, então, ganha vida nova. O ano 2011 foi decisivo para o carioca. A polícia subiu os morros, agora com inteligência, sem disparar um tiro.
Nos parece, olhando de fora, que o lixo não é mais varrido para baixo do tapete, mas é aspirado e retirado do local, verdadeiramente.
Vila Cruzeiro, Complexo do Alemão, Providência, São Carlos, Mangueira, Santa Marta, Fallet, Vidigal e, por último, a Rocinha. Errou-se muito para se chegar até a ocupação da Rocinha, uma verdadeira cidade, com mais de 70 mil habitantes, onde residem famílias, trabalhadores, gente do bem. Mas foi bonito de ver. Nenhum inocente se feriu ou morreu.
Parabéns às autoridades, mas principalmente a esse povo guerreiro, batalhador, que enfrenta, não foge da luta e faz bonito.
E se o tempo é de comemorar, aproveitemos então a chegada de 2012 para iluminar de dentro para fora. Acenda a sua luz, distribua brilho no olhar, abraço forte, carinho e acima de tudo o maior presente de todos, PAZ.
Que a PAZ comece reinar dentro de você. E se cada um fizer isso, transformaremos o coletivo. Não é apenas um desejo de PAZ, mas uma AÇÃO.
A ação do Não. Da não violência. Não roubar. Não matar. Não.
E, se nesse contexto, o NÃO for palavra de ordem?
SIM, o Rio de Janeiro continua lindo. E aquele abraço.

6 de nov. de 2011

Península 28 | Novembro


Editorial
O sonho de Ícaro

Voar, voar. Subir, subir. O homem desde os tempos mais remoto se espelha nas aves e voa, na imaginação.
Esse olhar, sobre esses pequenos pássaros, nos dá a real grandeza do universo e afirma que o grande muitas vezes é tão frágil, mas sem deixar de ser forte.
Assim as nossas lentes registraram toda essa beleza na Península: do Anu-branco, passando pelas corujas, a Península é um viveiro para diversas espécies.
O cuidado com está área verde, o trabalho de preservação, o investimento de todos, faz da Península, um oásis dentro de uma grande metrópole. E pensar, que logo ali, buzinas e canos de descarga, são os vizinhos.
Aproveite esse privilégio, caminhe pelas trilhas, no silêncio perceba o pio de tantas aves, a beleza, a majestade, a casa que a Península também é para a natureza.