E D I T O R I A L
Chove chuva,
chove solidariedade
Mal 2011 chegou e o novo já dá lugar as velhas manchetes. O verão, há muitas décadas, continua a provocar tragédias no Estado, e esta, a maior do país. Podíamos nos apegar a esta tristeza e olhar para frente esperando sempre o céu cinza. Mas o sol é possível, o calor também. Calor humano que se multiplica, que cobre os desabrigados com a solidariedade.
Aqui na Península, um ônibus cheio, levou o desejo do morador em ajudar na reconstrução. Mais uma vez o brasileiro mostra que não foge a luta, que sua gente é guerreira.
E isso traz esperança. Traz o desejo maior de fazer diferente, de contribuir e acreditar.
Nos deixa com aquela sensação lúdica de que milhões de guarda-chuvas cobrirão famílias inteiras. Que independente da classe, credo ou cor, somos todos irmãos.
E começar o ano somando com o outro, apesar da dor, é um belo gesto. E é assim, com belos gestos, que a vida tem mais sentido e se mostra mais fértil.