29 de dez. de 2009
16 de dez. de 2009
Canal Capsugel, mais um lançamento!
Editorial
Fim de ano, hora da virada, de balanço, de agradecimento, de olhar para trás e dizer “nossa, que ano bom, que ano produtivo”. Assim foi para todos nós da Capsugel. Geralmente, nesse momento, há uma desaceleração, uma calmaria. É a hora de fazer planos para os próximos 365 dias. Mas resolvemos fazer diferente: dezembro de 2009, nesse minuto final, trabalhamos mais e oferecemos a você, nosso parceiro, nosso cliente, e a todos os colaboradores Pfizer, um novo canal de comunicação, para que possamos, em 2010, estarmos mais sintonizados.
A nossa Revista chega leve, bonita, mensageira de boas notícias. E o nosso desejo é que ela se torne um caldeirão de ideias, que você possa ser um colaborador, que apimente as nossas pautas, que vibre com os assuntos pertinentes ao nosso trabalho, que sinta essa energia pulsante, transformadora, revolucionária. A busca por mais qualidade de vida, pela sustentabilidade do planeta, pela leveza, galgada em informações precisas, de credibilidade e com fundamento científico, norteará cada entrevista, artigo ou reportagem.
Com a sua colaboração, temos a certeza de que alcançaremos os nossos objetivos e, graças ao empenho de todos, seremos um multiplicador de cidadania, responsabilidade social, informação e crescimento.
Portanto, com essa nova publicação, fechamos 2009 e saudamos 2010 tendo a certeza de que teremos muito para contar, fazer e trocar.
Feliz Natal
Feliz Ano Novo
15 de dez. de 2009
E D I T O R I A L
Dezembro, época de comemorarmos e agradecermos o ano que começa a se despedir.
Se olharmos para trás, contabilizamos alegrias, encontros, crescimento, mudanças e parcerias.
A Revista Península vem na sua 6ª Edição e firma-se como um canal importante de informação, onde tivemos a oportunidade de conhecer mais profundamente alguns vizinhos, a energia que circula nas áreas verdes, os trabalhos de preservação ambiental, enfim, um retrato vivo do espaço mais charmoso do Rio de Janeiro.
A nossa conexão também foi ampliada, ganhamos um novo Portal, o Peninsulanet. Estamos ligados 24 horas por dia.
A ASSAPE completou um ano de existência, de muito trabalho e dedicação incondicional ao seu bem-estar. Temos muito para realizar e interagir com você, mas o canal está firmado, as portas abertas e a sintonia afinada.
Esperamos todos no dia 20 de dezembro para a nossa Festa de Natal e, desde já, desejamos um 2010 de muita paz, saúde e prosperidade.
14 de dez. de 2009
18 de nov. de 2009
9 de nov. de 2009
Edição de Natal
E D I T O R I A L
2010
O melhor ano de nossas vidas
O melhor ano de nossas vidas
Muito bom começar um novo ano acreditando que será o melhor de todos. Insuperável, o divisor de águas, o realizador de todos os sonhos.
Esperança, fé, superstições, simpatia, vale tudo na busca por esse momento mágico, aquele segundo em que você realmente acredita, que fecha os olhos e se entrega.
Pular sete ondas, levar oferendas para Iemanjá, comer 7 uvas, ou qualquer outra receita que conheça, para conquistar um novo amor, obter prosperidade, saúde, alegria ou outro desejo que lhe venha ao coração.
Mas tão bom quanto acreditar no que vem pela frente, é agradecer o que já passou. E, hoje, agradecemos: a sua companhia, cada e-mail que recebemos, os quilômetros todos que viajamos, o nosso primeiro aniversário juntos, as idas e vindas, os embarques e desembarques.
Nos despedimos de 2009 marcando encontro para 2010. Vamos pegar a estrada novamente, embarcar em novas aventuras, traçar outros roteiros, fazer o que mais gostamos de fazer: sair juntos por aí. Acreditamos, sim, que o que é bom de verdade, merece bis. Como agora, nesse encontro aqui, enquanto nos lê.
Boas festas e bis para todos nós!
Esperança, fé, superstições, simpatia, vale tudo na busca por esse momento mágico, aquele segundo em que você realmente acredita, que fecha os olhos e se entrega.
Pular sete ondas, levar oferendas para Iemanjá, comer 7 uvas, ou qualquer outra receita que conheça, para conquistar um novo amor, obter prosperidade, saúde, alegria ou outro desejo que lhe venha ao coração.
Mas tão bom quanto acreditar no que vem pela frente, é agradecer o que já passou. E, hoje, agradecemos: a sua companhia, cada e-mail que recebemos, os quilômetros todos que viajamos, o nosso primeiro aniversário juntos, as idas e vindas, os embarques e desembarques.
Nos despedimos de 2009 marcando encontro para 2010. Vamos pegar a estrada novamente, embarcar em novas aventuras, traçar outros roteiros, fazer o que mais gostamos de fazer: sair juntos por aí. Acreditamos, sim, que o que é bom de verdade, merece bis. Como agora, nesse encontro aqui, enquanto nos lê.
Boas festas e bis para todos nós!
Tereza Dalmacio
8 de nov. de 2009
28 de out. de 2009
Recado da AMiga Betina
Alô! Alô! Pessoas....
Essa quinta-feira, dia 29 será intensa!
Começamos com CEP 20MIL no Sérgio Porto 20h... muitas atrações especiais sob o comando de Tavinho Paes e Chacal.
Eu farei a performance de action-painting CORPINTURADAS com minha parceira Melina Tofanello, ao som de Vivi Seixas (participação especialíssima!!) e imagens de Jodele Larscher.
ATENÇÃO!!!! O CEP 20 MIL COMEÇA 20H E ACABA 22H.
Depois... vamos correndo para o Conversa Afinada em Ipanema onde teremos VOLUNTÁRIOS DA PÁTRIA, Tico Sta Cruz e o Rebu, Beep-polares e Dadá Coelho.. listaamiga@conversaafinada.com.br
Maiores informações: flyer em anexo!bjs poéticos e performáticos
Betina
27 de set. de 2009
10 de set. de 2009
Edição Especial de Aniversário
Vamos rever trechos de reportagens marcantes. Viajar no tempo e resgatar os melhores momentos de nossa Revista de bordo Util.Responsabilidade Social. Quanta gente do bem que se doa e empresta seu talento em prol do outro passou pela nossa Revista de bordo Util. É, aquele velho ditado ganha força aqui, “Fazer o bem sem olhar a quem”.Do esporte, passando pelo teatro, pela música e pela saúde, mostramos que, quando se quer, se faz, se transforma e renova. Assim é com o Instituto Reação, uma ONG criada pelo campeão olímpico de judô Flávio Canto, que atende cerca de mil crianças e jovens, entre 4 e 25 anos, nas comunidades da Rocinha, Tubiacanga, Cidade de Deus e Pequena Cruzada. O objetivo principal é fazer de cada garoto ou garota um cidadão responsável, participativo e presente na vida da comunidade, afirma Flávio. Bom para a meninada, bom para o Brasil.
Na edição dois, saímos do esporte, caímos na música e na poesia. Com a mesma filosofia de vida, o Grupo Voluntários da Pátria, encabeçado por Tico Santa Cruz, também vai em busca da construção de um país melhor para sua gente. É a arte como elemento de transformação, garante o vocalista dos Detonautas. O grupo se apresenta em todo Brasil e promove a discussão em escolas, universidades e associações.
é para quem quiser, para quem chegar com
o coração aberto, a mente limpa. O desejo de mudar.
E pelo jeito a música tem muitos outros tons, o da solidariedade. Assim também é com o AfroReggae, criado há 15 anos, faz história todos os dias. E pensar que é fruto da indignação de um cidadão que não aceitou, berrou e foi à luta: José Júnior. A ONG rompeu fronteiras e ganhou o mundo. Presta consultoria para diversos países. O Grupo Cultural AfroReggae faz shows e leva oficinas, workshops de percussão, teatro e diversas outras atividades para fora do país. O Brasil mostra sua cara, e a fisionomia é bela e transformadora.
Vontade de mudar, de transformar e de construir.
informação de fitness, beleza, moda e
estética para deixar você linda de viver.
Na Revista de março/abril de 2008, entrou em cena o Grupo Nós do Morro. Com todo o talento e a responsabilidade social que fazem a diferença para muita gente. Tudo começou com uma grande sacada do jornalista e ator Guti Fraga e de um grupo local que lançaram o Projeto Teatro-Comunidade para levar a arte até crianças e jovens carentes. Teatro, cinema, canto, dança, música: a soma que multiplica e transforma a realidade de milhares de jovens. Hoje Nós do Morro é uma marca sólida, que promove integração social e cultural.
E a fábrica de ritmos e de solidariedade continuou forte na nossa trajetória. Na edição cinco, subiram ao palco Margareth Menezes e a Fábrica Cultural. O projeto desenvolve programa de arte e educação para crianças carentes da Ribeira, em Salvador. A Fábrica oferece também o programa Trilha da Cidadania, com cursos de qualificação para jovens de 16 a 24 anos.
Criou o Projeto Fábrica Cultural para
jovens carentes de Salvador.
Responsabilidade Social passa também pelo cuidado com o meio ambiente. É a sustentabilidade do planeta, o homem e a natureza em harmonia. E nós da Revista de bordo Util também fazemos a nossa parte. Sabemos que a matéria-prima que utilizamos para produzir este material, que você lê agora, vem da natureza. Árvores são cortadas para se produzir o papel. A gráfica J. Sholna mantém a Fundação Jayme Sholna, que calcula o número de árvores utilizado para a produção do papel usado na revista. No nosso caso, são necessárias 79 árvores para produzir cada edição. A partir deste calculo, é feito o plantio das mudas. É o reflorestamento baseado no que foi consumido. Com isso, o impacto ambiental é minimizado.
Bom pra gente, melhor ainda para o todo.
Embarque nessa viagem. Vamos rodar o Brasil e o mundo.
Ao longo de um ano, viajamos por esse país continental, conhecemos outros países, cidadezinhas charmosas, grandes metrópoles, roteiros turísticos apaixonantes.
A Util nos levou a Belo Horizonte e a várias outras cidades mineiras. Fomos a vários lugares: Brasília, Angra dos Reis, Santos, Cabo Frio, Macaé, Teresópolis, Região dos Lagos, enfim passeamos por serras, mares e campos. Aproveitamos o frio, relaxamos ao sol. Num dia aqui outro ali, sempre de malas prontas para novas aventuras. E a quantos lugares ainda a Util irá nos levar na primavera, no verão, no outono e no inverno? Há roteiros para as quatro estações do ano, pode ter certeza. Pé na estrada e vamos lá!
Já no roteiro internacional: Europa, Américas, Ásia e Oceania. Lugares quase desconhecidos, exóticos, badalados, frios, quentes, roteiros para todos os gostos e bolsos. Um mundo inteiro de opções para você.
Ao longo de um ano, viajamos por esse país continental, conhecemos outros países, cidadezinhas charmosas, grandes metrópoles, roteiros turísticos apaixonantes.
A Util nos levou a Belo Horizonte e a várias outras cidades mineiras. Fomos a vários lugares: Brasília, Angra dos Reis, Santos, Cabo Frio, Macaé, Teresópolis, Região dos Lagos, enfim passeamos por serras, mares e campos. Aproveitamos o frio, relaxamos ao sol. Num dia aqui outro ali, sempre de malas prontas para novas aventuras. E a quantos lugares ainda a Util irá nos levar na primavera, no verão, no outono e no inverno? Há roteiros para as quatro estações do ano, pode ter certeza. Pé na estrada e vamos lá!
Já no roteiro internacional: Europa, Américas, Ásia e Oceania. Lugares quase desconhecidos, exóticos, badalados, frios, quentes, roteiros para todos os gostos e bolsos. Um mundo inteiro de opções para você.
Nesse tempo, fomos brindados com o humor irreverente do ator Patrick de Oliveira, com as crônicas geniais de Fernando Gomes, aprendemos muito com a Dra. Heloisa Rocha e com o Dr. Mário de Barros Filho, recebemos dicas interessantíssimas do maravilhoso Beto Galvão, e ainda nos divertimos muito com outras crônicas, como a da atriz Heloisa Perissé. Bons textos, excelente leitura, tudo isso pra você.
Subimos no salto, entramos e saímos de clínicas de beleza, escolhemos
o melhor look para a alta estação, malhamos pesado, fizemos yoga, corremos na praia, praticamos esportes radicais,
o melhor look para a alta estação, malhamos pesado, fizemos yoga, corremos na praia, praticamos esportes radicais,
subimos montanha, descemos cachoeiras. Nossa, haja fôlego!
E vamos sempre buscar mais
E vamos sempre buscar mais
informação de fitness, beleza, moda e
estética para deixar você linda de viver.
E depois dessa maratona toda, o apetite sempre aumenta. E aí a mesa é farta, cozinha nacional e internacional. Pratos leves ou sofisticados. Tudo preparado com qualidade, capricho e muito carinho pelo que se faz. A cada revista, um novo cardápio, uma nova opção, guloseimas, doces de se comer rezando, pratos de encher os olhos...Hum, tudo uma delícia.
Foram muitas reportagens, gente famosa, anônima, mas sempre alguém que tinha algo pra contar para você. Conhecemos apaixonados por ônibus, pelo outro, pelo verde, pela cultura, enfim pela vida. E atrás de cada história que você leu, um outro time, ligado, tão apaixonado quanto, que sempre está em busca de surpreender, de proporcionar uma leitura leve e gostosa. Adoramos a sua companhia e prometemos ser o melhor acompanhante da sua viagem, daqui pra li, ou de lá pra cá, não importa. O que nos move é saber que você está ao nosso lado. Seja bem-vindo e vamos em frente, temos muito o que conhecer, ver e aprender, basta virar a página e aproveitar.
Foram muitas reportagens, gente famosa, anônima, mas sempre alguém que tinha algo pra contar para você. Conhecemos apaixonados por ônibus, pelo outro, pelo verde, pela cultura, enfim pela vida. E atrás de cada história que você leu, um outro time, ligado, tão apaixonado quanto, que sempre está em busca de surpreender, de proporcionar uma leitura leve e gostosa. Adoramos a sua companhia e prometemos ser o melhor acompanhante da sua viagem, daqui pra li, ou de lá pra cá, não importa. O que nos move é saber que você está ao nosso lado. Seja bem-vindo e vamos em frente, temos muito o que conhecer, ver e aprender, basta virar a página e aproveitar.
9 de set. de 2009
Doutores da Alegria, o engraçado que é sério
Desde 1991 que essa turma faz humor para quem tem muito pouca vontade de rir. Gente frágil, crianças e adolescentes hospitalizados. Se a medicina cura o corpo, os Doutores da Alegria aceleram esse processo quando conseguem arrancar uma gargalhada de um pequeno doente. São o carinho, o aconchego, o emocional acariciado, a medicação aplicada por esses doutores. E quando a alegria entra nesses corações frágeis, a permanência no leito fica mais leve e há uma reação orgânica, física mesmo.
Para quem não sabe, esta história já tem muita estrada. Tudo começou quando o ator Wellington Nogueira, inspirado pelo programa que integrou - o “Clown Care Unit”, de Nova Iorque, lançado em 1986 pelo ator Michael Christensen -, resolveu levar o trabalho de artistas profissionais e especializados na arte do palhaço aos hospitais.
O resultado? Bom, todo mundo conhece. Os Doutores da Alegria invadiram os hospitais do Brasil, vários grupos foram formados e, hoje, são um apoio importante na recuperação de muita gente. E os números comprovam isso, grandiosos, diga-se de passagem: mais de 652 mil crianças e adolescentes hospitalizados foram visitados, atingindo também cerca de 600 mil familiares e envolvendo mais de 13 mil profissionais de saúde.
Rir é o melhor remédio
Se pararmos para pensar, esse dito popular faz todo sentido. Os Doutores da Alegria sabem bem disso, no dia-a-dia, em cada sorriso que arrancam dessa turminha. E ideia boa voa, conquista e ganha outros corações. Esse projeto inspirou cerca de 200 iniciativas similares em todo país, motivando uma série de parcerias que incluem o Ministério da Saúde e a iniciativa privada. Tudo isso possibilitou outras conquistas importantes, como a criação de um Núcleo de Pesquisa e Formação próprio – o primeiro entre organizações desta natureza.
Os Doutores da Alegria são uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, que leva alegria a crianças hospitalizadas através da arte do palhaço (mágica, malabarismo, mímica, improvisação e música). Atualmente, a entidade conta com uma equipe de 21 funcionários e colaboradores nas áreas de pesquisa, formação, gestão, administração e mobiliza 44 artistas profissionais. Desses artistas, 10 participam também da gestão da ONG.
Os besteirologistas, forma como os artistas gostam de ser chamados, visitam, em duplas, crianças hospitalizadas, leito a leito, 2 vezes por semana, durante aproximadamente 6 horas por dia, inclusive nas unidades de terapia intensiva e de procedimentos ambulatoriais. A cada 6 meses os artistas se revezam entre os hospitais.
Se você tiver vontade de levar esse trabalho até a sua cidade, se informe no site. Os Doutores da Alegria promovem cursos e preparam equipes para atuar junto aos hospitais. Essa alegria toda ajuda a curar, e envolve médicos, enfermeiros e todo corpo de saúde. Uma alegria que se soma com o conhecimento e a prontidão no atendimento ao doente.
Para quem não sabe, esta história já tem muita estrada. Tudo começou quando o ator Wellington Nogueira, inspirado pelo programa que integrou - o “Clown Care Unit”, de Nova Iorque, lançado em 1986 pelo ator Michael Christensen -, resolveu levar o trabalho de artistas profissionais e especializados na arte do palhaço aos hospitais.
O resultado? Bom, todo mundo conhece. Os Doutores da Alegria invadiram os hospitais do Brasil, vários grupos foram formados e, hoje, são um apoio importante na recuperação de muita gente. E os números comprovam isso, grandiosos, diga-se de passagem: mais de 652 mil crianças e adolescentes hospitalizados foram visitados, atingindo também cerca de 600 mil familiares e envolvendo mais de 13 mil profissionais de saúde.
Rir é o melhor remédio
Se pararmos para pensar, esse dito popular faz todo sentido. Os Doutores da Alegria sabem bem disso, no dia-a-dia, em cada sorriso que arrancam dessa turminha. E ideia boa voa, conquista e ganha outros corações. Esse projeto inspirou cerca de 200 iniciativas similares em todo país, motivando uma série de parcerias que incluem o Ministério da Saúde e a iniciativa privada. Tudo isso possibilitou outras conquistas importantes, como a criação de um Núcleo de Pesquisa e Formação próprio – o primeiro entre organizações desta natureza.
Os Doutores da Alegria são uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, que leva alegria a crianças hospitalizadas através da arte do palhaço (mágica, malabarismo, mímica, improvisação e música). Atualmente, a entidade conta com uma equipe de 21 funcionários e colaboradores nas áreas de pesquisa, formação, gestão, administração e mobiliza 44 artistas profissionais. Desses artistas, 10 participam também da gestão da ONG.
Os besteirologistas, forma como os artistas gostam de ser chamados, visitam, em duplas, crianças hospitalizadas, leito a leito, 2 vezes por semana, durante aproximadamente 6 horas por dia, inclusive nas unidades de terapia intensiva e de procedimentos ambulatoriais. A cada 6 meses os artistas se revezam entre os hospitais.
Se você tiver vontade de levar esse trabalho até a sua cidade, se informe no site. Os Doutores da Alegria promovem cursos e preparam equipes para atuar junto aos hospitais. Essa alegria toda ajuda a curar, e envolve médicos, enfermeiros e todo corpo de saúde. Uma alegria que se soma com o conhecimento e a prontidão no atendimento ao doente.
Em cena, Elizabeth Savala
Falar de Elizabeth Savala é viajar na dramaturgia, passeando pela cultura nacional. Elizabeth é talento na TV, no cinema ou no teatro. Surpreende, instiga, mexe com a imaginação do público. A sua primeira aparição na TV foi em 1974, na TV Cultura de São Paulo, com o especial “Chá das quatro”, de Cassiano Gabus Mendes; em seguida, com apenas 19 anos, participou da novela “Gabriela” (1975), interpretou a Malvina de forma avassaladora e recebeu o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte como atriz revelação. De lá pra cá, foram 28 trabalhos na telinha, 8 peças e diversos filmes.
Elizabeth é mãe de quatro filhos, Thiago, Diogo, e os gêmeos Ciro e Tadeu. Os dois primeiros também são atores. Uma mulher de fé e apaixonada pela vida. A atriz é membro, há mais de 20 anos, da Igreja Messiânica Mundial.
No momento, participa da novela “Caras e Bocas”, como a personagem Socorro e, há 6 anos, está em cartaz com o monólogo “Friziléia – uma esposa à beira de um ataque de nervos”. Foram 267 mil espectadores em 409 funções em teatros de 33 cidades, 14 funções em 7 lonas culturais da Zona Oeste do Rio, 9 funções em 4 cruzeiros marítimos, além de 23 apresentações ao ar livre em 3 favelas do Rio e em 20 cidades de pequeno porte do interior de São Paulo. Texto de Camilo Átila, dirigido por Luis Arthur Nunes. Uma comédia rasgada e imperdível.
Muita gente já viu esse sucesso de bilheteria, mas quem não viu ainda, pode ver onde?
Elizabeth Savala: Estaremos em cartaz a partir desse mês, no Teatro dos Grandes Atores, na Barra, depois de 6 meses no Teatro Vanucci, no shopping da Gávea, e de seis anos por todo Brasil.
Elizabeth Savala: Estaremos em cartaz a partir desse mês, no Teatro dos Grandes Atores, na Barra, depois de 6 meses no Teatro Vanucci, no shopping da Gávea, e de seis anos por todo Brasil.
Friziléia não é nenhuma
marca de sandália,
mas cabe no pé de todas
as mulheres.
Conta pra gente um pouco desse trabalho?
Elizabeth Savala: Eu adoro a Friziléia, ela tem tudo a ver comigo e com todas as mulheres. Um dia, uma pessoa que assistiu ao espetáculo me disse: Friziléia não é nenhuma marca de sandália, mas cabe no pé de todas as mulheres. Achei perfeito.
Você diria que a Friziléia é um retrato da dona de casa brasileira?
Elizabeth Savala: Não só da dona de casa, mas daquelas mulheres que trabalham, têm filhos, maridos, namorados, amantes, que têm de estar sempre limpinha, cheirosa, magra, malhada, sem TPM ou calores pré-menopausa, com os cabelos sempre bem tratados, com a casa limpa, organizada, com a despensa e feira feitas, com os filhos na natação, ballet, judô, futebol e com lição de casa feita, que frequentam as reuniões de pais, onde só as mães vão, que passam a noite ao lado dos filhos com febre e, no dia seguinte, estão em pé cedo pra dar conta do dia e do trabalho e do chefe, sempre bem mal-humorado.A Friziléia é uma dessas mulheres e, por isso, com ela nós nos identificamos.
Elizabeth Savala: Não só da dona de casa, mas daquelas mulheres que trabalham, têm filhos, maridos, namorados, amantes, que têm de estar sempre limpinha, cheirosa, magra, malhada, sem TPM ou calores pré-menopausa, com os cabelos sempre bem tratados, com a casa limpa, organizada, com a despensa e feira feitas, com os filhos na natação, ballet, judô, futebol e com lição de casa feita, que frequentam as reuniões de pais, onde só as mães vão, que passam a noite ao lado dos filhos com febre e, no dia seguinte, estão em pé cedo pra dar conta do dia e do trabalho e do chefe, sempre bem mal-humorado.A Friziléia é uma dessas mulheres e, por isso, com ela nós nos identificamos.
Como é estar em cartaz há tanto tempo com o mesmo trabalho?
Elizabeth Savala: Eu adoro! Já me habituei. Com o "'E" do Millor Fernandes, ficamos 8 anos, portanto a Frizí está fresquinha ainda!
Elizabeth Savala: Eu adoro! Já me habituei. Com o "'E" do Millor Fernandes, ficamos 8 anos, portanto a Frizí está fresquinha ainda!
Então, cada apresentação é uma novidade?
Elizabeth Savala: Exato, sermpre há um público novo, uma energia nova.
Elizabeth Savala: Exato, sermpre há um público novo, uma energia nova.
Do teatro para a TV. A Socorro da novela das sete da Rede Globo, Caras e Bocas, tem um papel importante na trama, conta pra gente o que ainda vem por aí. Podemos esperar alguma reviravolta para a sua personagem?
Elizabeth Savala: Bem, eu acho que ela não vai se casar com o macaco, embora muita gente me peça pra ficar com ele.(risos)
O folhetim de Walcyr Carrasco aborda temas polêmicos como o tráfico de animais (o macaco Chico), a deficiência visual (Anita), o machismo (Gabriel), entre outros. Você acredita que essa abordagem esclarece o público ou a informação se perde dentro da história?
Elizabeth Savala: Veja bem, estamos contando uma história e não fazendo jornalismo, mas de qualquer forma, sempre fica uma mensagem subliminar. E o Walcyr é muito bom nisso!
Elizabeth Savala: Bem, eu acho que ela não vai se casar com o macaco, embora muita gente me peça pra ficar com ele.(risos)
O folhetim de Walcyr Carrasco aborda temas polêmicos como o tráfico de animais (o macaco Chico), a deficiência visual (Anita), o machismo (Gabriel), entre outros. Você acredita que essa abordagem esclarece o público ou a informação se perde dentro da história?
Elizabeth Savala: Veja bem, estamos contando uma história e não fazendo jornalismo, mas de qualquer forma, sempre fica uma mensagem subliminar. E o Walcyr é muito bom nisso!
TV, cinema ou teatro?
Elizabeth Savala: Todos, desde que haja paixão pelo personagem e pela história.
Elizabeth Savala: Todos, desde que haja paixão pelo personagem e pela história.
Para encerrar, deixe uma mensagem para os nossos leitores.
Elizabeth Savala: Espero vôces aqui, no Teatro dos Grandes Atores. É muitooooo booom fazer teatro, mas ele só existe quando há comunhão entre o ator e o público, é aí que a mágica acontece.
http://www.frizileia.com.br/
Elizabeth Savala: Espero vôces aqui, no Teatro dos Grandes Atores. É muitooooo booom fazer teatro, mas ele só existe quando há comunhão entre o ator e o público, é aí que a mágica acontece.
http://www.frizileia.com.br/
Bruno Mazzeo
Renova o humor brasileiro e nos presenteia com o seu talento
Ele já dispensa rótulos como “o filho de Chico Anysio”, mas, nem por isso, podemos deixar de olhar para o seu berço. É impressionante o brilhantismo destes dois humoristas. O Bruno traz, na alma, o olhar apurado diante do cotidiano, a irreverência e uma forma deliciosa de expressão. O que ele nos mostra já vivenciamos, e isso é único. Alguns episódios do programa “Cilada”, que ele escreve e protagoniza, parecem histórias de gente como eu e você. O simples que transforma, que nos aproxima. A sacada inteligente que torna o cotidiano lúdico. Isso é Bruno Mazzeo, que cresceu nos bastidores, que, das coxias, observou as cenas, absorveu o que viu, que colocou pra fora o seu DNA. Toda essa bagagem serviu de alicerce, mas Bruno já subiu paredes e andares nessa construção pessoal e profissional e vem nos presentando com um trabalho inovador, rico e surpreendente. Com vocês...
Ele já dispensa rótulos como “o filho de Chico Anysio”, mas, nem por isso, podemos deixar de olhar para o seu berço. É impressionante o brilhantismo destes dois humoristas. O Bruno traz, na alma, o olhar apurado diante do cotidiano, a irreverência e uma forma deliciosa de expressão. O que ele nos mostra já vivenciamos, e isso é único. Alguns episódios do programa “Cilada”, que ele escreve e protagoniza, parecem histórias de gente como eu e você. O simples que transforma, que nos aproxima. A sacada inteligente que torna o cotidiano lúdico. Isso é Bruno Mazzeo, que cresceu nos bastidores, que, das coxias, observou as cenas, absorveu o que viu, que colocou pra fora o seu DNA. Toda essa bagagem serviu de alicerce, mas Bruno já subiu paredes e andares nessa construção pessoal e profissional e vem nos presentando com um trabalho inovador, rico e surpreendente. Com vocês...
Você precisou de um certo distanciamento do Chico Anysio, deixar de trabalhar com ele para mostrar o seu talento?
Bruno Mazzeo: Para mostrar talento não, mas para fazer com que as outras pessoas que não me conheciam passassem a respeitar o meu trabalho. Quando fui escrever Sai de Baixo, meu primeiro projeto sem meu pai, percebi que o olhar das pessoas mudou. Infelizmente isso acontece, mas talvez seja normal... Nunca parei pra pensar sobre isso, porque nunca fui prejudicado.
Conta pra gente um pouco desse começo, a descoberta da carreira, o desejo de também ser humorista.
Bruno Mazzeo: Começou com a influência que sofria do meu pai. Gostava de ir às gravações, me divertia, era como um hobby. Meu pai, ao perceber isso, sempre me incentivou e, hoje, tenho plena certeza de que, se não fosse filho dele e não tivesse recebido o incentivo, talvez não estivesse aqui agora dando essa entrevista.
Bruno Mazzeo: Começou com a influência que sofria do meu pai. Gostava de ir às gravações, me divertia, era como um hobby. Meu pai, ao perceber isso, sempre me incentivou e, hoje, tenho plena certeza de que, se não fosse filho dele e não tivesse recebido o incentivo, talvez não estivesse aqui agora dando essa entrevista.
Cinema, televisão, teatro, onde você gosta mais de estar?
Bruno Mazzeo: Gosto de bons trabalhos, independente do veículo e da minha função dentro deles. Estou envolvido em projetos de TV, cinema, teatro e até rádio, e curtindo todos, porque são projetos legais, com gente bacana. Mas agora, vou dar um tempo no teatro e investir mais no cinema, que é uma nova droga na minha vida.
Ator, humorista e roteirista. Como você costura todos esses talentos? Preferência por uma ou outra função, ou elas se somam e se multipicam?
Bruno Mazzeo: Acho que se somam. O fato de escrever me ajuda na hora de interpretar, mas quando o texto não é meu (como foi o caso em Beleza Pura), procuro entender que minha função ali é só atuar. Adapto, mexo pra colocar na minha embocadura, mas não fico pensando como eu escreveria aquilo...
Bruno Mazzeo: Acho que se somam. O fato de escrever me ajuda na hora de interpretar, mas quando o texto não é meu (como foi o caso em Beleza Pura), procuro entender que minha função ali é só atuar. Adapto, mexo pra colocar na minha embocadura, mas não fico pensando como eu escreveria aquilo...
Como é ser filho de um gênio como Chico Anysio e da atriz Alcione Mazzeo? Até onde isto é um aliado? E onde complica?
Bruno Mazzeo: Me ajudou na hora de entrar, eu seria hipócrita se negasse isso. Mas chega uma hora em que nada disso importa, e você tem que usar seu talento. E é claro que eu sou beneficiado por ter tido uma escola em casa.
Bruno Mazzeo: Me ajudou na hora de entrar, eu seria hipócrita se negasse isso. Mas chega uma hora em que nada disso importa, e você tem que usar seu talento. E é claro que eu sou beneficiado por ter tido uma escola em casa.
O programa “Cilada” tem provocado muitas ciladas para a sua vida? Como é o assédio dos fãs no seu dia-a-dia?
Bruno Mazzeo: Muito agradável, as pessoas falam comigo com admiração e respeito.
Bruno Mazzeo: Muito agradável, as pessoas falam comigo com admiração e respeito.
Projetos, planos, desejos. O que vem por aí?
Bruno Mazzeo: Novas temporadas do Cilada no Fantástico e no Multishow; o filme “Muita Calma Nessa Hora” em Janeiro; três filmes previstos pro ano que vem; duas possibilidades de livros; um programa de rádio; meu blog... fora outras coisas que ainda vão pintar.
Bruno Mazzeo: Novas temporadas do Cilada no Fantástico e no Multishow; o filme “Muita Calma Nessa Hora” em Janeiro; três filmes previstos pro ano que vem; duas possibilidades de livros; um programa de rádio; meu blog... fora outras coisas que ainda vão pintar.
Bruno Mazzeo por Bruno Mazzeo?
Bruno Mazzeo: Um homem em construção.
Bruno Mazzeo: Um homem em construção.
2 de set. de 2009
1 de set. de 2009
Estreia 4 de setembro. Aguarde!
No próximo dia 4 de setembro estreia o Programa Você & Eu, com Aretuza Nogueira, no canal 7, Lagos TV, de Cabo Frio. Formamos uma equipe mista, afinada e totalmente dedicada ao sucesso desse vespertino.
A proposta é apresentar uma revista eletrônica leve, com temas atuais, conteúdo e qualidade tecnológica.
Saimos do estúdio, ganhamos a rua, preparamos uma casa cinematográfica como cenário. Agora é esperar e aproveitar tudo que vem por aí.
A proposta é apresentar uma revista eletrônica leve, com temas atuais, conteúdo e qualidade tecnológica.
Saimos do estúdio, ganhamos a rua, preparamos uma casa cinematográfica como cenário. Agora é esperar e aproveitar tudo que vem por aí.
Canal 07 - Lagos TV
Apresentação
Aretuza Nogueira
Roteiro e Direção
Tereza Dalmacio
Assistente de Direção
Vanina Navega
Produção
Kátia Braga
Editor de Imagem & Vídeografismo
Rômulo Vidal
Externa
Maxwell Coroa
Pesquisa
Aretuza Maia
Apoio
Tânia Gavinho
Val Marques
Aretuza veste
Mariana Boutique
Maquilagem
André Pavan
Superintendência
Toninho Correa
Aretuza Nogueira
Roteiro e Direção
Tereza Dalmacio
Assistente de Direção
Vanina Navega
Produção
Kátia Braga
Editor de Imagem & Vídeografismo
Rômulo Vidal
Externa
Maxwell Coroa
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Aretuza Maia
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Tânia Gavinho
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Maquilagem
André Pavan
Superintendência
Toninho Correa
24 de ago. de 2009
17 de jul. de 2009
Lançamento Revista Península
Editorial
A valorização do espaço está por todo canto. Detalhes, escolhas, cuidado com o todo e suas partes. Quem escolhe este espaço na verdade escolhe muito mais do que uma nova moradia, mas uma forma diferenciada de viver e contribuir para a casa maior, o planeta Terra. Essa concepção de valorização do verde, da preservação do meio ambiente vem desde o primeiro Projeto Península, e lá se vão quase duas décadas. De lá prá cá, o que era projeto ganhou forma, contornos e a multiplicação é visível. As crianças que aqui circulam, além de brincar também aprendem, e educação ambiental pra eles é lugar comum, é arroz com feijão, é o que deveria ser para todo mundo. Isso é apenas uma pequena pincelada de uma tela linda e imensa.
E nessa tela, a mão do artista (de quem vive ou trabalha nesse espaço) descobre novas nuances, novas formas de se comunicar, interagir e criar mecanismos de crescimento e da melhoria da qualidade de vida. Tudo é pensado para que haja sintonia entre todos os envolvidos e que a vida flua com total harmonia e equilíbrio.
A Revista Península chega até você para ser mais uma ferramenta de interação. Contamos com a sua participação, sugestão, críticas. Contamos com as suas pinceladas para melhorarmos a nossa comunicação.
Acreditamos que esse quadro, pintado a muitas mãos, tem o céu como moldura e o verde como condutor, e no meio disso tudo está você e eu. Gente que vive e acredita que o melhor lugar do mundo é aqui.
E nessa tela, a mão do artista (de quem vive ou trabalha nesse espaço) descobre novas nuances, novas formas de se comunicar, interagir e criar mecanismos de crescimento e da melhoria da qualidade de vida. Tudo é pensado para que haja sintonia entre todos os envolvidos e que a vida flua com total harmonia e equilíbrio.
A Revista Península chega até você para ser mais uma ferramenta de interação. Contamos com a sua participação, sugestão, críticas. Contamos com as suas pinceladas para melhorarmos a nossa comunicação.
Acreditamos que esse quadro, pintado a muitas mãos, tem o céu como moldura e o verde como condutor, e no meio disso tudo está você e eu. Gente que vive e acredita que o melhor lugar do mundo é aqui.
I Q U E
Riscos, rabiscos, pincéis, tintas, textos, massa, barro...
matéria-prima que constrói, dá a cor, cria a imagem
desse carioca de 47 anos que escolheu a arte como
parceira de vida, e vive um longo e feliz casamento.
Revista Península: E como surgiu o apelido?
IQUE: Esse era meu apelido de infância. Quando comecei, aos quinze anos, no jornal Diário da Serra, em Campo Grande, eu assinava com meu primeiro nome. Mas como era o final da ditadura, e no interior do país a repressão ainda era muito forte, sem contar com o coronelismo regional, que não admitia que nenhum tipo de crítica ou irreverência questionasse seus mandos e desmandos, eu tive que usar um pseudônimo que dificultasse meu reconhecimento. Na verdade, aos 19 anos eu fiz concurso e me tornei funcionário público estadual, fazendo as charges da primeira página do jornal de maior oposição na região. Qualquer associação do chargista ao funcionário da secretaria de educação seria fatal. Pelo bem da verdade, não adiantou muito, mas pelo menos me deu um pseudônimo que funcionou como nome artístico e é de fácil lembrança.
Revista Península: Conta pra gente como você descobriu essa veia artística, como foi o início da sua carreira, quais os grandes incentivadores?
IQUE: Eu nunca me imaginei fazendo outra coisa na vida. Desde criança, desenhava muito e me dedicava tecnicamente ao desenho. Tratava aquilo como algo muito sério. Sofri críticas da família, muito conservadora, e só recebi incentivo dos estranhos. Professores me presenteavam com livros, revistas e com oportunidades pra desenvolver minha arte. Minha inspiração maior era um americano chamado David Levine, que revolucionou o traço no mundo quando usou a “hachura” para enriquecer os desenhos num momento em que a impressão de jornais e revistas não ofereciam recursos de meio tom, luz e sombra.
Chegando ao Rio de Janeiro, trabalhei na DEMUZA quando os trapalhões se separaram e iniciaram carreira solo. Com Dedé, Mussum e Zacarias, fiz meu primeiro trabalho de peso para um filme: “Atrapalhando a Suate”. Quando finalmente cheguei à grande imprensa, mais precisamente no Jornal do Brasil, tive no cartunista Lan a figura do mentor. Mais do que um pai pra mim, naquele momento, ele teve a sensibilidade de reconhecer em mim o jovem talento que chegava na redação e que não podia ser desperdiçado. Com isso, me abriu todas as portas possíveis e imagináveis. Devo muito ao meu mestre LAN.
Revista Península: Você acredita que, de modo geral, a crise política e financeira, os grandes escândalos pelo Brasil afora, a corrupção desenfreada, tudo isso é fonte inesgotável de piadas para os humoristas?
IQUE: Infelizmente é. Mas disso jamais nos livraremos por sermos humanos e convivermos em sociedade. Uma sociedade cada vez mais adoecida e sem referencial ético. O papel do humorista gráfico, de imprensa é muito importante. Na verdade somos jornalistas que desenham, que fazem suas crônicas diárias através de imagens.
Jornalista, cartunista, escultor e roteirista. Chargista do Jornal do Brasil há mais de duas décadas. Autor roteirista da TV Globo, atualmente escreve o programa Zorra Total. Dois livros publicados. Dois prêmios Esso de Jornalismo. Duas esculturas suas no Rio de Janeiro. Ique é isso tudo e também o seu vizinho, morador da Península, espaço cercado pelo verde, que serve de inspiração, refúgio, porto seguro.
Revista Península: Ique, vamos começar pelo princípio, na verdade, pelo nascimento. Nome de Batismo?
IQUE: Victor Henrique Woitschach. Eu nasci em Campo Grande, MS e saí de lá rumo ao Rio de Janeiro aos 20 anos.
IQUE: Victor Henrique Woitschach. Eu nasci em Campo Grande, MS e saí de lá rumo ao Rio de Janeiro aos 20 anos.
Revista Península: E como surgiu o apelido?
IQUE: Esse era meu apelido de infância. Quando comecei, aos quinze anos, no jornal Diário da Serra, em Campo Grande, eu assinava com meu primeiro nome. Mas como era o final da ditadura, e no interior do país a repressão ainda era muito forte, sem contar com o coronelismo regional, que não admitia que nenhum tipo de crítica ou irreverência questionasse seus mandos e desmandos, eu tive que usar um pseudônimo que dificultasse meu reconhecimento. Na verdade, aos 19 anos eu fiz concurso e me tornei funcionário público estadual, fazendo as charges da primeira página do jornal de maior oposição na região. Qualquer associação do chargista ao funcionário da secretaria de educação seria fatal. Pelo bem da verdade, não adiantou muito, mas pelo menos me deu um pseudônimo que funcionou como nome artístico e é de fácil lembrança.
Revista Península: Conta pra gente como você descobriu essa veia artística, como foi o início da sua carreira, quais os grandes incentivadores?
IQUE: Eu nunca me imaginei fazendo outra coisa na vida. Desde criança, desenhava muito e me dedicava tecnicamente ao desenho. Tratava aquilo como algo muito sério. Sofri críticas da família, muito conservadora, e só recebi incentivo dos estranhos. Professores me presenteavam com livros, revistas e com oportunidades pra desenvolver minha arte. Minha inspiração maior era um americano chamado David Levine, que revolucionou o traço no mundo quando usou a “hachura” para enriquecer os desenhos num momento em que a impressão de jornais e revistas não ofereciam recursos de meio tom, luz e sombra.
Chegando ao Rio de Janeiro, trabalhei na DEMUZA quando os trapalhões se separaram e iniciaram carreira solo. Com Dedé, Mussum e Zacarias, fiz meu primeiro trabalho de peso para um filme: “Atrapalhando a Suate”. Quando finalmente cheguei à grande imprensa, mais precisamente no Jornal do Brasil, tive no cartunista Lan a figura do mentor. Mais do que um pai pra mim, naquele momento, ele teve a sensibilidade de reconhecer em mim o jovem talento que chegava na redação e que não podia ser desperdiçado. Com isso, me abriu todas as portas possíveis e imagináveis. Devo muito ao meu mestre LAN.
Revista Península: Você acredita que, de modo geral, a crise política e financeira, os grandes escândalos pelo Brasil afora, a corrupção desenfreada, tudo isso é fonte inesgotável de piadas para os humoristas?
IQUE: Infelizmente é. Mas disso jamais nos livraremos por sermos humanos e convivermos em sociedade. Uma sociedade cada vez mais adoecida e sem referencial ético. O papel do humorista gráfico, de imprensa é muito importante. Na verdade somos jornalistas que desenham, que fazem suas crônicas diárias através de imagens.
Revista Península: O mensalão, dinheiro na cueca, os grandes escândalos do governo Lula renderam charges engraçadíssimas. Você mesmo criou várias. Fala de uma delas em especial?
IQUE: Mais do que charges engraçadas, elas estão sempre carregadas de muita crítica e de uma preocupação jornalística responsável. Nosso trabalho vai até onde a fotografia não pode ir. Temos a licença poética de poder criar, em desenhos, situações que correspondem à realidade, expondo, de maneira irreverente e contundente, as víceras do poder e suas mazelas, mas que carregam essa realidade de irreverência. Nós somos os instrumentos da voz popular. Nesta charge, em que eu coloco no chuveiro quase todos os membros do PT envolvidos no escândalo do mensalão, me permito usar uma pequena legenda como a cereja do bolo pra reforçar a situação delicada em que eles se encontram: Alguém tem que se sacrificar e pegar o sabonete, que é o mensalão, que caiu. A metáfora visual fala por si só.
IQUE: Mais do que charges engraçadas, elas estão sempre carregadas de muita crítica e de uma preocupação jornalística responsável. Nosso trabalho vai até onde a fotografia não pode ir. Temos a licença poética de poder criar, em desenhos, situações que correspondem à realidade, expondo, de maneira irreverente e contundente, as víceras do poder e suas mazelas, mas que carregam essa realidade de irreverência. Nós somos os instrumentos da voz popular. Nesta charge, em que eu coloco no chuveiro quase todos os membros do PT envolvidos no escândalo do mensalão, me permito usar uma pequena legenda como a cereja do bolo pra reforçar a situação delicada em que eles se encontram: Alguém tem que se sacrificar e pegar o sabonete, que é o mensalão, que caiu. A metáfora visual fala por si só.
Revista Península: Dois prêmios Esso de Jornalismo*, um reconhecimento ímpar pelo seu trabalho. Quais foram os trabalhos premiados e quando?
IQUE: Tive dois trabalhos premiados num momento muito importante de minha carreira, em 1990 e 1991. A charge política não era incluída no Prêmio por não ser considerada jornalismo, como a diagramação e o fotojornalismo. Eu ganhei os dois primeiros anos, e fim. A categoria acabou logo em seguida, me deixando como o único profissional do mercado a ter recebido tal honraria na história da imprensa brasileira. Os dois trabalhos foram sobre o governo Collor. Um no início, mostrando o filhinho de papai ganhando o palácio do Planalto de brinquedo no Natal, e a outra demonstrando todo o seu poder.
IQUE: Tive dois trabalhos premiados num momento muito importante de minha carreira, em 1990 e 1991. A charge política não era incluída no Prêmio por não ser considerada jornalismo, como a diagramação e o fotojornalismo. Eu ganhei os dois primeiros anos, e fim. A categoria acabou logo em seguida, me deixando como o único profissional do mercado a ter recebido tal honraria na história da imprensa brasileira. Os dois trabalhos foram sobre o governo Collor. Um no início, mostrando o filhinho de papai ganhando o palácio do Planalto de brinquedo no Natal, e a outra demonstrando todo o seu poder.
Revista Península: Dois livros de charges publicados. Fala um pouco sobre esses dois trabalhos.
IQUE: Foi uma encomenda direta do prefeito Cesar Maia. Ele conhecia a história irreverente do corneteiro atrapalhado, e me pediu que criasse uma charge tridimensional daquela história, como se a notícia da vitória do exército brasileiro em Pirajá tivesse acontecido naquele instante. Luiz Lopes o corneteiro, com um toque de corneta, enganou os rebeldes tocando “avançar degolando o inimigo”, enquanto estava encurralado com seus companheiros, à beira da morte. Pensando estarem cercados, os rebeldes bateram em retirada dando a vitória e consolidando definitivamente a independência de nosso país.
Revista Península: Este trabalho é um filho querido? Você sempre passa por lá para lamber a cria? E qual e a outra escultura que você tem no Rio de Janeiro?
IQUE: Visito sempre meu filho de bronze que mora ali em Ipanema. Faço a manutenção anual por minha conta pra que a peça esteja sempre reluzente, pra retribuir o carinho que recebe, não só dos cariocas, mas de todos os turistas que passam ali para visitar e interagir com ela.
Revista Península: E como é escrever o Zorra Total? Como é esse bastidor do humor brasileiro?
IQUE: Escrever o Zorra Total é um prazer, uma diversão acima de tudo. É pra mim uma conquista pessoal, de complemento profissional. É um exercício ao roteiro, que nesse caso, é pra televisão, mas que tem muita técnica semelhante a do cinema. Tenho um sonho de escrever um programa de televisão, um filme, e um longa de animação. E toda a experiência adquirida nesses mais de 30 anos de profissão tem contribuído muito pra queimar etapas e me dar muito prazer profissional.
IQUE: Os livros são duas coletâneas dos meus melhores momentos no governo Sarney e no governo FHC. O primeiro, intitulado “Brasileiras e Brasileiros”, com charges ainda em bico de pena, publicadas exclusivamente pelo Jornal do Brasil. O segundo já com trabalhos em cor, a lápis de cor e ecoline, publicados na primeira página do Estadão de S. Paulo. Esse livro teve uma tiragem recorde de 120.000 exemplares, pois foi solicitado pelo departamento de marketing da empresa pra ser o Brinde promocional pela renovação de assinaturas de toda a carteira do jornal. Sucesso inesperado.
Revista Península: É mais fácil ou apenas diferente criar charges hoje? A ilustração digital facilita muito o trabalho ou ainda é o talento que comanda o show?
IQUE: A criacão é e sempre será a mesma. Obviamente ela é quem orienta uma série de prioridades e escolhas, mas o talento, a técnica apurada, a sensibilidade artística sempre comandam o show. Obviamente que a ilustração digital, a pintura digital oferece uma facilidade incrível. Não poderia ser diferente. Se é uma tecnologia avançada, teria que trazer inovações e vantagens técnicas que o trabalho convencional não oferece. E a maior vantagem é a velocidade na execução dos trabalhos, na assepsia, na praticidade. Com um laptop na praia, em qualquer lugar desse nosso litoral fantástico, você pode fazer uma pintura digital, virtual riquíssima. Mas sem tecnicamente saber como se faz no papel, não adianta pegar o computador e achar que todas as ferramentas, filtros que simulam quase todas as situações reais, vão fazer o trabalho pra você. E pior, você vai ter que se readaptar ao comportamento do computador. O maior exemplo que dou é o do vídeo game que simula corridas de carro. Por melhor motorista que você seja, pilotando um simulador de corrida, você bate o tempo todo. O mesmo vai acontecer desenhando no computador. Pelo menos até você se adaptar ao “drive” da caneta virtual que se usa pra desenhar. Sem talento não dá.
A grande maioria dos trabalhos que tenho publicado em jornais, revistas, programações visuais, cenários e animações para TV e cinema, são virtuais. São criados e executados diretamente no computador, sem nenhuma participação do lápis e do papel.
Revista Península: Quem caminha por Ipanema e passa pelas ruas Visconde de Pirajá e Garcia d’Ávila esbarra com um trabalho seu que ganhou grande repercussão na mídia. A escultura do Corneteiro do Exército Luís Lopes, pivô de uma grande confusão na Batalha dos Pirajás, em 1822. Ao receber ordens para soar na corneta o toque de retirada, sabe- se lá por que emitiu o som de ataque. A tropa brasileira avançou, assustando o exército luso, que bateu em retirada. O corneteiro acabou sendo, sem querer, uma espécie de general do embate vencido na Bahia. Conta pra gente como foi desenvolver e criar essa peça?
IQUE: A criacão é e sempre será a mesma. Obviamente ela é quem orienta uma série de prioridades e escolhas, mas o talento, a técnica apurada, a sensibilidade artística sempre comandam o show. Obviamente que a ilustração digital, a pintura digital oferece uma facilidade incrível. Não poderia ser diferente. Se é uma tecnologia avançada, teria que trazer inovações e vantagens técnicas que o trabalho convencional não oferece. E a maior vantagem é a velocidade na execução dos trabalhos, na assepsia, na praticidade. Com um laptop na praia, em qualquer lugar desse nosso litoral fantástico, você pode fazer uma pintura digital, virtual riquíssima. Mas sem tecnicamente saber como se faz no papel, não adianta pegar o computador e achar que todas as ferramentas, filtros que simulam quase todas as situações reais, vão fazer o trabalho pra você. E pior, você vai ter que se readaptar ao comportamento do computador. O maior exemplo que dou é o do vídeo game que simula corridas de carro. Por melhor motorista que você seja, pilotando um simulador de corrida, você bate o tempo todo. O mesmo vai acontecer desenhando no computador. Pelo menos até você se adaptar ao “drive” da caneta virtual que se usa pra desenhar. Sem talento não dá.
A grande maioria dos trabalhos que tenho publicado em jornais, revistas, programações visuais, cenários e animações para TV e cinema, são virtuais. São criados e executados diretamente no computador, sem nenhuma participação do lápis e do papel.
IQUE: Foi uma encomenda direta do prefeito Cesar Maia. Ele conhecia a história irreverente do corneteiro atrapalhado, e me pediu que criasse uma charge tridimensional daquela história, como se a notícia da vitória do exército brasileiro em Pirajá tivesse acontecido naquele instante. Luiz Lopes o corneteiro, com um toque de corneta, enganou os rebeldes tocando “avançar degolando o inimigo”, enquanto estava encurralado com seus companheiros, à beira da morte. Pensando estarem cercados, os rebeldes bateram em retirada dando a vitória e consolidando definitivamente a independência de nosso país.
Revista Península: Este trabalho é um filho querido? Você sempre passa por lá para lamber a cria? E qual e a outra escultura que você tem no Rio de Janeiro?
IQUE: Visito sempre meu filho de bronze que mora ali em Ipanema. Faço a manutenção anual por minha conta pra que a peça esteja sempre reluzente, pra retribuir o carinho que recebe, não só dos cariocas, mas de todos os turistas que passam ali para visitar e interagir com ela.
Revista Península: E como é escrever o Zorra Total? Como é esse bastidor do humor brasileiro?
IQUE: Escrever o Zorra Total é um prazer, uma diversão acima de tudo. É pra mim uma conquista pessoal, de complemento profissional. É um exercício ao roteiro, que nesse caso, é pra televisão, mas que tem muita técnica semelhante a do cinema. Tenho um sonho de escrever um programa de televisão, um filme, e um longa de animação. E toda a experiência adquirida nesses mais de 30 anos de profissão tem contribuído muito pra queimar etapas e me dar muito prazer profissional.
Revista Península: Dois prêmios Esso. Dois livros publicados. Duas esculturas. TV, Jornal, revista, vários trabalhos. O que você deseja mais? Qual o sonho que ainda não realizou?
IQUE: Realmente a vida me deu muitas alternativas e acabei experimentando quase todas. Como chargista eu tenho um desejo claro de parar a qualquer momento. É um trabalho muito estressante, exaustivo, que exige atenção constante e já estou cansado da rotina desgastante da profissão. A televisão ainda me fascina muito e sei que tenho muitas coisas importantes a realizar. Isso me estimula e me dá energia pra continuar investindo nesta área. Mas o meu maior sonho para o futuro é poder me dedicar à pintura e a escultura como realização de artista, e como meio de vida, pretendo ter minha grife, onde os mais de 10.000 desenhos realizados durantes esses mais de 30 anos, pudessem ser aproveitados e consumidos como obras de arte, como moda, como objetos de decoração.
Se isso tudo acontecesse, eu poderia dedicar uma parte de meu tempo pra realizar uma obra social importante, passando toda a minha arte e técnica pra crianças que jamais teriam ou terão acesso a elas. Assim como acontece com as escolinhas de futebol, de tênis, de surf e outras. Além do desenho, pintura, escultura, artes digitais, design, escola, lazer, cultura e desenvolvimento emocional, disponibilizar minha arte para formar artistas completos com bagagem pra competir inclusive no mercado internacional.
Revista Península: Para concluir, o Ique por Ique?
IQUE: Eu sou muito simples. Amo minha família e meus amigos, consciente do que eles representam no meu equilíbrio emocional e profissional. Quero um mundo melhor para todos e acho que a verdade é absoluta e o caráter fundamental.
*O Prêmio Esso de Jornalismo é um programa institucional da Esso Brasileira de Petróleo que, desde 1955, promove o reconhecimento do mérito dos profissionais de imprensa através da indicação e da escolha dos melhores trabalhos publicados em jornais e revistas, segundo o julgamento de comissões independentes formadas exclusivamente por jornalistas e especialistas da área de Comunicação. Se isso tudo acontecesse, eu poderia dedicar uma parte de meu tempo pra realizar uma obra social importante, passando toda a minha arte e técnica pra crianças que jamais teriam ou terão acesso a elas. Assim como acontece com as escolinhas de futebol, de tênis, de surf e outras. Além do desenho, pintura, escultura, artes digitais, design, escola, lazer, cultura e desenvolvimento emocional, disponibilizar minha arte para formar artistas completos com bagagem pra competir inclusive no mercado internacional.
Revista Península: Para concluir, o Ique por Ique?
IQUE: Eu sou muito simples. Amo minha família e meus amigos, consciente do que eles representam no meu equilíbrio emocional e profissional. Quero um mundo melhor para todos e acho que a verdade é absoluta e o caráter fundamental.
12 de jul. de 2009
Edição 06
E D I T O R I A L
Colocar o pé na estrada, descobrir novos caminhos, conhecer recantos
maravilhosos, viajar...
O destino? Nacional ou internacional? Hotel cinco estrelas ou albergue? Praia ou montanha? Neve ou sol? Detalhes, apenas detalhes, que não entram nem na bagagem. O fato é que faz parte da natureza do homem essa busca pelo novo, pelo ir e vir, por culturas diferentes, gastronomia, por aproveitar o que a vida tem de melhor.
Se hoje, você entrar em qualquer agência de turismo vai perceber que o mercado está aquecido, que, de uma forma ou de outra, muitos estão por aí, nos quatro cantos do planeta, registrando cada imagem, com a câmera, os olhos e a alma, não necessariamente nesta ordem.
Férias é uma palavra mágica, ela nos faz lembrar cada viagem e sonhar com as próximas. Ela nos remete ao passado, ao futuro e faz do presente um grande presente para você ou para toda a família.
viajar...
Perder a noção do tempo, se livrar, mesmo que momentaneamente, da tirania de horários, se perder em becos ou vilas, mesmo que, dentro da bolsa, você carregue seu GPS. Aventuras que estão por vir, diversão, descobertas, experiências de vida, troca, cultura, mala cheia – sempre.
Mas qual é mesmo o seu destino? Ainda não sabe? Então, embarque nesta edição, leia, pesquise e escolha o melhor roteiro da sua vida.
maravilhosos, viajar...
O destino? Nacional ou internacional? Hotel cinco estrelas ou albergue? Praia ou montanha? Neve ou sol? Detalhes, apenas detalhes, que não entram nem na bagagem. O fato é que faz parte da natureza do homem essa busca pelo novo, pelo ir e vir, por culturas diferentes, gastronomia, por aproveitar o que a vida tem de melhor.
Se hoje, você entrar em qualquer agência de turismo vai perceber que o mercado está aquecido, que, de uma forma ou de outra, muitos estão por aí, nos quatro cantos do planeta, registrando cada imagem, com a câmera, os olhos e a alma, não necessariamente nesta ordem.
Férias é uma palavra mágica, ela nos faz lembrar cada viagem e sonhar com as próximas. Ela nos remete ao passado, ao futuro e faz do presente um grande presente para você ou para toda a família.
viajar...
Perder a noção do tempo, se livrar, mesmo que momentaneamente, da tirania de horários, se perder em becos ou vilas, mesmo que, dentro da bolsa, você carregue seu GPS. Aventuras que estão por vir, diversão, descobertas, experiências de vida, troca, cultura, mala cheia – sempre.
Mas qual é mesmo o seu destino? Ainda não sabe? Então, embarque nesta edição, leia, pesquise e escolha o melhor roteiro da sua vida.
TT
11 de jul. de 2009
Carlinhos de Jesus, dançando conforme a música
Tereza Dalmacio
Ritmo. Gingado. Com certeza essas duas palavras fazem parte da natureza do dançarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus.
É impossível falar ou pensar nele sem fazer uma ligação direta com a dança, com a arte, com a música. No salão ou na avenida, o seu trabalho rompeu fronteiras e conquistou o Brasil e o mundo. Carioca da gema, nascido no bairro de Marechal Hermes e criado em Cavalcante, ele é símbolo da dança de salão no país.
Currículo extenso e simpatia maior ainda, atualmente, é diretor da Casa de Dança Carlinhos de Jesus. Vamos conhecer um pouco mais dessa figura bonita, ícone da dança
Currículo extenso e simpatia maior ainda, atualmente, é diretor da Casa de Dança Carlinhos de Jesus. Vamos conhecer um pouco mais dessa figura bonita, ícone da dança
nacional e um homem que dança conforme a música, em todos os sentidos.
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Revista de Bordo: Vamos começar pela Casa de Dança. Como é esse projeto que já conquistou muita gente e que realiza espetáculos de sucesso de bilheteria como “Aquarela”, “Isto é Brasil” e “Pé na estrada”? É um sonho realizado?
Carlinhos de Jesus: Sim, é um grande sonho realizado. Sempre imaginei a dança de salão como espetáculo, queria levá-la para os palcos.
RB: Você é um grande defensor do estilo que o samba, o bolero, o suingue e a salsa invocam em nome da cultura latina. É uma proposta da Casa de Samba Carlinhos de Jesus manter vivo todos esses estilos?
Carlinhos de Jesus: Sim, principalmente os ritmos brasileiros. Nas nossas reuniões pedagógicas, que acontecem todas as segundas-feiras, a partir das 13h, discutimos muito a forma de manter vivo o nosso estilo, sem prejuízo às nossas características e tradições. Claro que a dança modernizou, não podemos perder isto de vista, mas também jamais podemos perder os movimentos que representam a nossa identidade, a nossa cultura.
RB: Agenda cheia? Tournée pelo Brasil? Conta pra gente onde o Brasil encontra Carlinhos de Jesus?
Carlinhos de Jesus: Hoje faço tanta coisa extra, espetáculos e aulas, que me deixam com a agenda cheia de compromissos. Tournée pelo Brasil só com patrocínio, que se encontra "parado" no momento. Estamos aguardando os acontecimentos, a definição desta crise que está afetando agudamente a arte no Brasil. Temos viajado pelo Brasil para eventos fechados de empresas e esperamos, em breve, sair pelo país com o nosso novo espetáculo. Se Deus quiser!!
RB: A Casa de Dança oferece audição para bolsista. Uma forma de descobrir novos talentos e dar oportunidade para muitos jovens. Todo mundo pode participar?
Carlinhos de Jesus: Para participar da seleção de bolsistas tem que ser jovem, carente, estudante e que queira ter, na dança, uma perspectiva. Nossos bolsistas participam de um programa de profissionalização, eles têm que ter como objetivo aprender o "ofício" e não somente dançar por diversão.
RB: Você é um homem preocupado com o social e abre espaço para os menos favorecidos. Fala um pouco desse trabalho?
Carlinhos de Jesus: Além do Programa de bolsas, estou sempre pronto a ajudar nos projetos e eventos nos quais acredito. Ontem mesmo, 05 de abril, no "sol quente," estava, graciosamente, na Quinta da Boa Vista para o Evento "Dia Mundial da Atividade Física", organizado pelo Ministério da Saúde, com a finalidade de estimular a população a se exercitar, mostrando os benefícios da atividade física. Acho que, como formador de opinião, devo participar destas atividades.
RB: Na carreira, foram vários prêmios e homenagens, reconhecimento do público e dos colegas. Seu depoimento está gravado no projeto "Memória do Povo da Dança do Samba” no Museu da Imagem e do Som. Requisitado para preparação corporal de vários artistas nacionais e internacionais como: Jaqueline Bisset, Richard Dreyffuss, Jorge Perigorria, Elba Ramalho, Tânia Alves, Cristiane Torloni, Zezé Polessa, Milton Nascimento, Alexandre Pires (Só Pra Contrariar), Paulo José, Renato Aragão, Maurício Mattar, Lúcia Veríssimo, entre outros. É o único dançarino popular com participação especial no "Rock in Rio", 1991. O currículo é imenso e as conquistas maiores ainda. Mas o que mais toca o coração de Carlinhos de Jesus?
Carlinhos de Jesus: A vontade de vencer, a dedicação, a ética, o amor e a fidelidade.
RB: Vamos ao ping-pong?
A maior paixão, depois da dança? O “Lapa 40 graus Sinuca e Gafieira” - Lapa - Rio de Janeiro.
Uma saudade? Meus pais.
Um desejo? Organizar minha vida e, tirar férias com toda a minha família.
Um projeto? A Dança de Salão Brasileira como matéria no ensino fundamental.
O que o falta no Brasil? Bons Políticos.
E o que sobra? Impunidade.
Carlinho de Jesus por Carlinho de Jesus? Perfeccionista.
Uma mensagem para o nosso leitor? Dance muito, lhe fará muito bem!
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